Stein Cascavel busca o tetracampeonato da Série Ouro
Time cascavelense faz o jogo de ida das semifinais contra o Cianorte nesta quinta-feira
Por Luciano Neves
Nos últimos anos, o futsal se notabilizou como o esporte mais vencedor de Cascavel. Isso graças às importantes conquistas do Cascavel Futsal. E o Stein Cascavel também deu uma contribuição valorosa no Caldeirão dos Campeões. No entanto, só o Stein pode salvar a temporada e oferecer conquistas para os amantes do futsal. As meninas do técnico Márcio Coelho já fizeram isso neste ano com três títulos. O Stein venceu a Supercopa de futsal, a Libertadores da América e a Copa Mundo do Futsal. No entanto, a possibilidade de ser tricampeão da Liga Feminina de Futsal (LFF) foi interrompida nas quartas de final.
No entanto, o Stein ainda pode fechar 2024 com a quarta taça da temporada. O time é semifinalista do Campeonato Paranaense da Série Ouro. Ou seja, restam quatro jogos para a conquista do tetra. O Stein foi campeão estadual três vezes seguidas nas temporadas de 2021, 2022 e 2023. Porém, não se pode projetar uma final da Série Ouro sem antes passar pelas semifinais. Nesta quinta-feira (07), o Stein fará o jogo de ida contra o Cianorte. A partida será às 19h30, no ginásio Tancredão. O time de Márcio Coelho teve melhor campanha na fase classificatória do Estadual. Por isso, avançou de maneira direta para as semifinais e também ganhou o direito de fazer o jogo de volta desta etapa da competição como mandante. Depois do jogo desta quinta, as duas equipes voltam a se enfrentar na próxima terça-feira (12), no ginásio da Neva.
Aliás, para esse confronto, Márcio Coelho ligou o sinal de alerta. O Cianorte foi o responsável por eliminar o Londrina na fase anterior do Paranaense. Neste ano, o Stein vivenciou uma situação parecida na Liga. Tinha melhor vantagem no confronto contra a ADEF do Distrito Federal nas quartas. Perdeu o jogo de ida como visitante e não conseguiu vencer na partida de volta em casa. Com isso, foi eliminado da LFF de maneira precoce. “Muitas lições. A primeira é que na véspera ninguém vence nada e é preciso fazer por onde. O grupo é muito comprometido. Temos que respeitar muito o Cianorte. Acredito que na Liga, mas nós não conseguimos desempenhar o nosso melhor e o adversário foi mais competente e seguiu. Então agora temos que desempenhar o nosso melhor e respeitar o Cianorte, que é uma equipe de muita tradição. É um dos maiores vencedores do Paraná. Não à toa chegou na semifinal, ninguém chega sem merecer”, disse Coelho.
Quem passar do confronto entre Stein Cascavel e Cianorte irá decidir o título contra o vencedor do duelo entre Copagril, de Marechal Cândido Rondon, e Telêmaco Borba. Os dois times fazem o jogo de volta nesta sexta-feira (08), às 19 horas, no ginásio Ney Braga. E deste jogo sai o primeiro finalista, já que será a partida de volta. O favorito é o time de Marechal, que venceu o adversário por 4 a 2, no primeiro jogo e só precisa de um empate para avançar. O Marechal teve a melhor campanha na fase classificatória e, se consumar a vaga, terá o privilégio de fazer o jogo de volta da decisão como mandante. No entanto, o Telêmaco tem tradição e tenta reverter a situação. O time esteve envolvido nas três últimas finais do Estadual e ficou com três vices, já que todos os títulos foram vencidos pelo Stein Cascavel.
Seleção Sub-20
O técnico Márcio Coelho reassumiu o comando do Stein Cascavel no início desta semana. Ele ficou um período ausente para comandar a Seleção Brasileira de futsal feminino Sub-20, que disputou o Campeonato Sul-Americano no Paraguai. E as meninas ficaram com o vice-campeonato. Aliás, o Brasil fechou a campanha de maneira invicta. Depois de derrotar todos os adversários na fase de grupos e passar pelo Uruguai nas semifinais, o Brasil enfrentou a Colômbia no último domingo. As meninas ainda não haviam sofrido gols no torneio. A Seleção empatou em 1 a 1 e perdeu o título nos pênaltis. Além de Coelho como treinador, o Stein forneceu para a Seleção o auxiliar Felipe Bonow e outras quatro jogadoras: Dani Gelo, Julinha, Lorena e Ana Lustosa.
O treinador falou sobre a disputa do Sul-Americano. “Sentimento não é de frustração, mas é de tristeza pelo tanto que o grupo trabalhou, se dedicou, se comprometeu. Só que esteve ali sabe o quão difícil foi. Nós só tivemos quatro dias de treinamentos enquanto nossos adversários vinham se preparando desde abril. Fizemos uma primeira fase e uma semifinal sempre dominantes, sem sofrer gols. A bola não entrou e nos pênaltis a bola bateu na trave literalmente. Tínhamos vencendo os três últimos Sul-Americanos mas este não tocou pra gente e isso é o esporte. Parabenizar a Colômbia e nós temos que melhorar muita coisa. Precisa-se de mais convocações, precisa-se de uma cultura de seleções. Ter uma Seleção Sub-17 para que, quando as jogadoras, já tenham sentido o que é jogar com a camisa brasileira quando chegarem na Sub-20”, disse.
Créditos: Luciano Neves